Ricardo Spiguel Cardoso precisou de um ano para realizar seu sonho.
Junto do pai, ele trabalhou nas horas vagas para conseguir a 'placa preta'.
Apaixonado por automóveis, um mecânico de Pirapozinho gastou mais de R$ 65 mil para adquirir e transformar um Ford Maverick 1974, modelo super luxo, com motor de 6 cilindros, em uma relíquia. O gosto por veículos antigos e especialmente pelo modelo, fez com que Ricardo Spiguel Cardoso, de 28 anos, trabalhasse com o pai nas horas de folga para concretizar o sonho.
O "projeto" começou em 2011 quando Ricardo viu o anúncio do veículo em um site de comércio livre na internet. "Todo mecânico gosta de carro, eu sempre quis ter uma relíquia e tinha que ser um maverick. Me interessei quando vi e enviei algumas perguntas, mas o vendedor não respondia", conta Cardoso.
O "projeto" começou em 2011 quando Ricardo viu o anúncio do veículo em um site de comércio livre na internet. "Todo mecânico gosta de carro, eu sempre quis ter uma relíquia e tinha que ser um maverick. Me interessei quando vi e enviei algumas perguntas, mas o vendedor não respondia", conta Cardoso.
Sem resposta, Ricardo decidiu correr o risco e viajou de carona para São Paulo (SP) em busca do tão sonhado automóvel. "Fiz uma loucura porque não conhecia nada. Tive que andar de ônibus, trem e metrô, tudo muito diferente do que temos aqui. Depois de um ou dois meses voltei a São Paulo novamente na carona de um caminhão de açucar, ajudei a descarregar a carga para liberar espaço para trazer meu carro", explica Cardoso.
No período de um ano, o mecânico passou a cuidar da transformação do carro anotando em um caderno todas as despesas contabilizadas na revitalização do Maverick. "Comprei o veículo por R$ 32 mil, mas de peças e serviços foram mais de R$ 34 mil. A gente nem vê o dinheiro porque vai acontecendo no dia a dia, por isso anotei tudo para saber o que tinha sido gasto", argumenta.
Ricardo conta ainda que na contabilidade não estão inclusos os gastos com as viagens e a mão de obra, que ele considera o mais caro. "O serviço que fiz com meu pai nas horas vagas, nos finais de semana e durante as noites sairia uns R$ 20 mil, se fossemos pagar", frisa o mecânico.
No período de um ano, o mecânico passou a cuidar da transformação do carro anotando em um caderno todas as despesas contabilizadas na revitalização do Maverick. "Comprei o veículo por R$ 32 mil, mas de peças e serviços foram mais de R$ 34 mil. A gente nem vê o dinheiro porque vai acontecendo no dia a dia, por isso anotei tudo para saber o que tinha sido gasto", argumenta.
Ricardo conta ainda que na contabilidade não estão inclusos os gastos com as viagens e a mão de obra, que ele considera o mais caro. "O serviço que fiz com meu pai nas horas vagas, nos finais de semana e durante as noites sairia uns R$ 20 mil, se fossemos pagar", frisa o mecânico.
Mas o sonho ainda não estava completo, já que Ricardo tinha como grande objetivo colocar a placa preta no automóvel. O item atesta que a relíquia tem mais de 30 anos desde a fabricação e possui mais de 90% das peças originais.
"Fui para [São José dos] Pinhas levar as peças para cromar, depois Jundiaí com as peças de frisos e alumínios. Porque em [Presidente] Prudente levei o carro para pintar, as peças para galvanizar, rodas para alinhar e cilindros para recuperar", detalhou Cardoso.
Ele explica que o mais trabalhoso foi a mão de obra em família, mas que o resultado é muito prazeroso, já que por onde passa atrai a atenção das pessoas. "Eu e o pai desmontamos e montamos o carro inteiro. A gente teve muita paciência e tudo foi feito em conjunto", ressalta Ricardo.
Feliz e orgulhoso do automóvel que tem na garagem, o mecânico faz parte de um grupo prudentino que realiza encontros semanais de automóveis antigos e tem mais planos para o futuro. "O pessoal se reúne e a gente olha muitos carros, acaba conhecendo. Eu já estou querendo fazer tudo isso com outro, estou pesquisando já", afirma Ricardo.
"Fui para [São José dos] Pinhas levar as peças para cromar, depois Jundiaí com as peças de frisos e alumínios. Porque em [Presidente] Prudente levei o carro para pintar, as peças para galvanizar, rodas para alinhar e cilindros para recuperar", detalhou Cardoso.
Ele explica que o mais trabalhoso foi a mão de obra em família, mas que o resultado é muito prazeroso, já que por onde passa atrai a atenção das pessoas. "Eu e o pai desmontamos e montamos o carro inteiro. A gente teve muita paciência e tudo foi feito em conjunto", ressalta Ricardo.
Feliz e orgulhoso do automóvel que tem na garagem, o mecânico faz parte de um grupo prudentino que realiza encontros semanais de automóveis antigos e tem mais planos para o futuro. "O pessoal se reúne e a gente olha muitos carros, acaba conhecendo. Eu já estou querendo fazer tudo isso com outro, estou pesquisando já", afirma Ricardo.