terça-feira, 17 de setembro de 2013

TESTEMUNHA OCULAR !








A HISTÓRIA  DA FOTO MAIS FAMOSA DOS BEATLES (SENSACIONAL!!!)




A HISTÓRIA DA FOTO MAIS FAMOSA DOS BEATLES (SENSACIONAL!!!)

 
HÁ 44 ANOS, OS BEATLES TIRARAM A SUA FOTO MAIS FAMOSA, CAPA DO ÁLBUM "ABBEY ROAD".
TODA A AÇÃO FOI PLANEJADA PELO PAUL, CONFORME DESCRIÇÃO ABAIXO: 
 
 
 
Era 8 de agosto de 1969 quando os Beatles se reuniram para o que viria a ser um dos seus últimos ensaios fotográficos. Não o último de todos, mas o último a ser usado em um álbum.
Nessa época, o Paul já decidia as coisas, mas nada era muito fácil. Reunir todos os membros da banda era difícil. Sair, agendar horários, nada disso acontecia sem uma boa dose de desgaste. Ali, talvez, o único Beatle que ainda queria ser um Beatle era o Ringo.
Mas o Ringo não conta.
Por isso, foi do Paul a ideia e iniciativa de fotografar naquela exata faixa de pedestres.
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Rascunho original do Paul para a famosa foto
O encarregado da missão foi um fotógrafo escocês amigo do John e da Yoko, chamado Iain Macmillan.
Antes de começar, ele tirou uma foto da rua vazia.
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Linda McCartney também esteve lá e tirou algumas fotos dos preparativos, enquanto o quarteto aguardava o ensaio começar.
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Foram tiradas seis fotos oficiais, para entrarem no álbum.
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Tentativa 01
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Tentativa 02
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Tentativa 03
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Tentativa 04
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Tentativa 06
A escolhida, todos sabemos qual foi. A única na qual a formação estava perfeita, tudo alinhado, como deveria ser, como era habitual dos Beatles. Esmero nos últimos detalhes.
Paul decidiu pela quinta tentativa.
Abbey Road Cover
A quinta tentativa foi para o álbum
A história fez sua parte depois desse evento. Ninguém imaginava que os Beatles chegariam ao fim alguns dias depois. Nem o fã mais pessimista, nem mesmo John Lennon – que cuspiu seu desejo de sair da banda em uma reunião sobre as ambições de George de se tornar um compositor com mais espaço.
De lá pra cá, todos os detalhes imagináveis já foram destrinchados. Nem mesmo o velhinho parado lá no fundo, passando como quem não quer nada conseguiu escapar. Até mesmo ele já foi encontrado, entrevistado e teve seus minutos de fama, só por estar ali.
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A placa do Fusca, de número LMW 281F, foi roubada repetidamente, até o carro entrar em leilão em 1986 e ser vendido por £2.530. Atualmente ele está no museu da Volkswagen na Alemanha.
Olha ele aí
Olha ele aí
Hoje, atravessar aquela faixa de pedestres é um evento, tornou-se atração definitiva para turistas do mundo inteiro.
Ninguém quer passar por ali e não repetir a icônica travessia.

domingo, 15 de setembro de 2013

FULLPOWER - VW Fusca – Inspiração dos anos 60.

VW Fusca – Inspiração dos anos 60.

Alemão com espírito americano. - Para Montar um volkswagen fusca inspirado no passado, empresário faz diversas viagens ao exterior a fim de absorver as modificações. apresentamos, então, um legítimo “resto cal”
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Basta uma breve olhada nesse fusca para confirmar que o bom gosto chegou nele e alí se estabeleceu! Lataria, frisos, acabamentos… Pode procurar defeitos ou detalhes o quanto aguentar, pois não vai encontrar. Principal responsável por esse resultado, Anderson Takeda, um dos donos da paulista Restaurakar (especializada em peças e restauração de VW’s a ar), disse que o carro foi um verdadeiro achado: “Elé é um legítimo Fusca alemão e estava guardado na garagem de um amigo. Ficou por ali cerca de 11 anos, até que o convencemos a nos vendê-lo”, lembra. Totalmente desmontado, o carro necessitava de algumas peças. Foi quando Anderson teve uma ideia: montá-lo no melhor estilo Resto Cal, tradicional modificação americana da década de 60.
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Em dois anos, a Fuqueta 1964 ganhou todas as características de uma 1961, repleta de componentes europeus e, claro, americanos. Da Alemanha, aliás, veio um vazinho de flor, acessório de época dos Fusca — agora você já sabe de onde surgiu a ideia do porta-flor no painel dos Beetle atuais. Também de lá Anderson conseguiu um raro painel com marcador em km/h e medidor de combustível na mesma peça. “Esse eu digo que é um componente raro. Além de difícil de encontrar, quem tem o comercializa por preços exorbitantes”, afirma. No local onde seria o marcador de combustível, um relógio original informa a hora para o motorista. Ah, e se olhar ao centro do painel, também notará um rádio FM nostálgico, acessório dos Porsche 356.
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E a viagem no tempo deste “61” não para por aí… Após um extremo garimpo, Anderson encontrou um volante animal, fabricado pela japonesa Flat4. “Eles confeccionam e distribuem peças da linha VW a ar para toda a Europa e Estados Unidos. Em uma viagem abracei esse modelo, réplica dos utilizados nos Porsche 356”, lembra Anderson, que completa: “Quase tudo nesse VW trouxe de fora. O conta-giros Monster (de 125 mm), todavia, é da nacional Cronomac. Ele é feito com base em alguns dados que eu passei à fabricante, após ver um Fusca nos EUA com um semelhante, montado à mão pelo dono do carro”, conta — tal instrumento pertence à linha Volks. A mala no chiqueirinho (espaço reservado atrás do banco traseiro) também é obra do visual Resto Cal: “Vi muito disso nos encontros, mas não consegui comprar uma mala de época. O jeito foi ‘roubar’ uma da minha mãe”, brinca.
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Finalizando as alterações do interior, destaque para as laterais de portas importadas, um teto-solar da nacional Ragtop e um porta-trecos logo à frente da alavanca de câmbio. “Foi mais um acessório que improvisei”, diz Anderson sobre o cesto, customizado por ele. Se você acha que acabou, espere só até ver quanta coisa mudou no exterior desse besouro…
Começando pelos para-choques, oriundos de um besouro de 1960. Dessa versão, aliás, vieram muitas outras peças, como piscas dianteiros e lanternas traseiras. “Essa foi a principal ideia da customização: montá-lo com inspiração em um modelo mais antigo. A pintura também é baseada na versão de 60, assim como o aspecto do interior”, diz Anderson. Outro detalhe do Resto Cal são rodas com pneus mais largos na traseira e dianteiras montadas com eixo encurtado, mais para dentro da carroceria. “Utilizamos rodas Empi, modelo BRM, no aro de 15,5 polegadas. O grande diferencial está na medida dos pneus, sendo 155/60 na dianteira e 205 na traseira”, explica o especialista. Sobre o eixo, ele afirma que foram encurtados em 1,5 centímetros cada lado.
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Tão impressionante quanto tudo isso comentado é o capricho empregado na mecânica. Se originalmente ele tinha um 1.200 cilindradas de 6V, hoje exibe um poderoso 1.700 12V, com kit de época conhecido por SP2. Montado pela Concept Car, o motor boxer impressiona principalmente pelo ronco de escape, tão silencioso quanto os carros atuais. O segredo? Um escape 4×1 com abafador Bug Pack, que reduz agradavelmente o ronco dos refrigerados a ar. A mecânica também reserva comando Engle W110 (de 284º) e um carburador central Empi HPMX 40.
Questionado se venderia a joia, Anderson se antecipa: “Ele não tem preço. Nem adianta me mandar propostas, pois o Fusca, pelo menos por enquanto, será showcar da Restaurakar”. Quer vê-lo pessoalmente? Então acelere para o próximo encontro de Volkswagen a ar. E não se esqueça de levar um lenço para enxugar a baba!
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Texto: Giuliano Gonçalves
Fotos: João Mantovani